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Só há realmente um caminho para chegar a Sagres. Pode não ser o mais rápido, ou até o mais seguro, mas uma peregrinação é também isto. O caminho que se escolhe não é menos importante que o destino, e para Sagres, repito, há só um. O da Costa Vicentina. Deixamos para trás o ritmo da cidade, as auto-estradas e vias rápidas. Não há pressa de chegar, que a paisagem é única e a estrada acidentada. Cada vez mais estreita e acidentada, à medida que nos aproximamos do destino. Cada vez melhor. O ano passado não pude seguir pela estrada de sempre. Estava em chamas, a Serra de Monchique, a estrada cortada pelo fogo. Hoje vou voltar a passar por lá. Não sei se faço bem...
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